Versões do Android e um pouco sobre elas.
1.5 (Cupcake):
Primeira versão oficial do Android, tinha as capacidades básicas de copiar e colar textos, usar widgets, Youtube, algumas animações básicas e gravar vídeos com a câmera. Não está mais presente em nenhum aparelho disponível para venda.
1.6 (Donut):
Lançada no final de 2009, adicionou o suporte a resoluções de tela maiores (até 480×800 pixels), nova interface para os aplicativos de câmera e recursos de pesquisa por voz. O grande representante dessa versão é o Sony Ericsson Xperia X10. 2.0/2.1 (Eclair): Lançada praticamente um mês depois da versão 1.6, trouxe uma interface desenhada do zero, suporte a câmeras com flash e um novo e mais eficiente aplicativo de gerenciamento de contatos. É nessa versão que os grandes nomes do Android começaram a aparecer, como o Motorola Droid (ou Milestone, como é conhecido aqui no Brasil) e Google Nexus One (o famoso Googlephone que, segundo a empresa, apresenta uma experiência pura do Android, sem modificações de frabicantes). Dentre os recursos adicionados, temos um contraste maior de tela (que era baixo mesmo para um hardware muito bom nas versões anteriores), melhor resolução de tela, melhorias na câmera, multi-touch (vários toques na tela ao mesmo tempo) e wallpapers animados.
2.2 (FroYo – Frozen Yogurt):
Lançado em meados de 2010, tornou o sistema 450% mais rápido comparado às versões anteriores, segundo o Google. Trouxe um motor melhor de Javascript (o v8, mesmo do Google Chrome) para o navegador padrão, compartilhamento de conexão 3G por Wi-fi ou USB (conhecido como “tethering”), atualizações automáticas de aplicativos pelo Android Market, mas os dois recursos que mais chamaram a atenção por serem requisitados há tempos pelos usuários foram o suporte a resoluções altíssimas (320 dpi, ou pixels por polegada, próximo à tecnologia Retina Display utilizada no iPhone 4) e um dos carros-chefe na concorrência contra a Apple: o suporte a tecnologia Flash, da Adobe. Ainda hoje é uma das versões mais populares do mercado e é a versão padrão de vários smartphones e tablets (como o Samsung Galaxy Tab de sete polegadas).
2.3 (Gingerbread):
Versão lançada no final de 2010 junto com o Nexus S, o mais novo Google Phone até então, incluindo suporte a NFC (Near Field Communication), VoIP (que muitos usuários reclamaram nas versões anteriores) inclusive com video conferência, já que foi adicionado o suporte a câmeras frontais, interface mais enxuta e bem acabada. Com essa versão as atualizações se tornaram mais comuns, e aparelhos mais antigos, como o Galaxy S, Nexus One e Xperia X10 receberam as novidades. Outros aparelhos com um hardware um pouco mais parrudo, como o Galaxy S II e Xperia Arc, já vem com essas versões pré-instaladas.
3.0/3.1/3.2 (Honeycomb):
Lançado em fevereiro de 2011, essa é uma versão otimizada para tablets, sendo apresentada pela primeira vez rodando em um Motorola Xoom e em seguida no Samsung Galaxy Tab 10.1. Essa edição extraiu todo o poder de processamento (afinal, tablets possuem especificações mais exigentes que os smartphones) e do tamanho de tela natural dos tablets, como suporte a abas no navegador, duas barras (uma em cima, para gerenciar o sistema e outra em baixo com relógio e botões de atalho), aceleração de vários formatos de vídeo via hardware e suporte aos novos processadores de vários núcleos (baseados no Cortex-A9).
4.0 (Ice Cream Sandwich):
Lançado em novembro de 2011, mas anunciado desde a maio no Google I/O juntamente com o Google Music, essa versão do Android foi desenvolvida para unificar os tablets e smartphones existentes em uma única versão, em vez de ter o desenvolvimento separado para ambos (versões 2 e 3, respectivamente). Essa nova versão trouxe uma interface muito bem acabada, controle de tráfego de internet (importante caso você tenha um plano 3G com limite de dados), edição simples de vídeos e fotos (via LiveEffects), Android Beam para compartilhamento de dados via NFC, destravamento de tela por reconhecimento facial e muitos outros recursos. Agora que você conhece todas as versões de Android sabe o que vai obter quando comprar um aparelho com qualquer uma delas. O Canaltech recomenda que você saiba se o seu aparelho irá ser atualizado para as versões mais recentes antes de comprá-lo também, para não ficar na mão!
Android 4.4 Kit Kat:
Com esta versão do sistema operacional, é possível aproveitar mais a tela do celular, já que os botões virtuais podem desaparecer da tela caso você não esteja usando. Com isso, os desenvolvedores também saem ganhando, já que podem criar aplicativos que usem toda a tela. Mais um diferencial do Android 4.4 Kit Kat é a integração do aplicativo Hangouts com mensagens de texto SMS. Assim você pode visualizar as mensagens pelo app. O smartphone com esta versão também vem com a tecnologia Google Cloud Print, que possibilita se conectar a impressoras compatíveis (via Wi-Fi) e imprimir alguns documentos, como fotos tiradas do seu celular.
Android 5.0 Lollipop:
Esta versão tem como destaque a integração do smartphone com outros dispositivos compatíveis, como um relógio inteligente. O Google quis entregar um sistema com melhor desempenho e podemos perceber um sistema mais fluido ao rodar apps e uma maior economia no consumo da bateria.
Um dos diferenciais do Android 5.0 está nas notificações: as mensagens podem ser visualizadas sem a necessidade de desbloquear o smartphone. Na versão Lollipop, os recursos multimídia também foram melhorados. O Android 5.0 conta com suporte de áudio por meio da porta USB. Já para quem usa a câmera para tirar várias fotos, esta versão é compatível com o formato RAW.
Android 6.0 Marshmallow:
A nova versão do Android tem como destaque principal as melhorias na usabilidade do sistema. Uma prova disso é que a interface ficou ainda melhor esteticamente, com animações mais sutis e design refinado que melhoram a fluidez das tarefas.
Com o recurso Now On Top você pode ver informações úteis e aplicativos rapidamente apenas apertando um botão. E a bateria ganhou o recurso Doze que melhora ainda mais o seu desempenho.
A versão Marshmallow também recebeu melhorias em relação à segurança, oferecendo permissões de privacidade para os aplicativos e a possibilidade de utilizar o leitor de digitais para desbloquear e autorizar algumas tarefas.